Estamos de volta! Convidei meu amigo Alisson Machado Borges para
falarmos mais uma vez sobre como lidamos com a nossa espiritualidade e como
isso nos influencia no ambiente corporativo.
Então vamos lá! Quem já esteve num dia de trabalho que dá vontade de
sair correndo sem motivo aparente? Com um cansaço excessivo sem causa
justificada; dificuldade de concentração e foco (e não é pelo Facebook)? Sabe
aquela sensação de estagnação na conclusão de projetos? Enfraquecimento,
desânimo, desmotivação, e por aí vai. E as vezes, quando a gente sai do
trabalho, parece até que retomamos o ânimo?
Pois é. Se a gente parar para pensar, pode ser que você não goste tanto
do que faz e do lugar onde trabalha, e nesse caso, mude de post. Mas pode ser também,
que você esteja perdendo energia nesse ambiente. E como é isso?
Sempre ouvimos dizer: “Nossa que ambiente carregado!”, “Fulano tem uma energia pesada”, “Ele apertou a minha mão e me deu até um calafrio”, “Fiquei sem energia depois de conversar com ela...”.
Sempre ouvimos dizer: “Nossa que ambiente carregado!”, “Fulano tem uma energia pesada”, “Ele apertou a minha mão e me deu até um calafrio”, “Fiquei sem energia depois de conversar com ela...”.
Perdemos energia para o outro ou temos nossas energias benéficas e
saudáveis trocadas pela energia densa de outras pessoas ou ambientes. Como
passamos boa parte do nosso tempo trabalhando e em contato com muitas pessoas
que possuem todo tipo de pensamentos, crenças e sentimentos, é bom que
conheçamos essas dinâmicas. Esse conhecimento nos ajuda em nosso posicionamento
diante das situações, especialmente nos ambientes organizacionais, nos quais há
muito movimento e esses temas raramente são tratados.
Vamos partir da hipótese que você é um ser espiritual, que é energia (olha
a física quântica que a gente ama aí), e é afetado pela energia de outras
pessoas, seja física, emocional ou espiritual.
Em várias culturas, principalmente as orientais, existem estudos que descrevem o modo como o nosso
sistema energético funciona, tendo canais e filtros pelos quais a nossa energia pessoal flui, movimenta e nos
coloca em contato com o mundo externo.
Para os que são católicos (ou não), há um livro do Padre Fabio de Melo, intitulado Quem me roubou de mim que aborda muito bem esse tema. Vale a
leitura.
Possuímos uma dinâmica interna que recicla as energias que captamos do
mundo externo, funcionando continuamente a
nosso favor (grave essa parte, a nosso favor). Então, como podemos melhorar
os nossos canais que filtram essas trocas energéticas?
Se estamos leves e livres de
tantas cargas essas toxinas energéticas passam por nós mas não permanecem
conosco, não nos contagiam e assim não somos roubados em nossa energia. É mais
ou menos o seguinte: cliente tenso, verba curta, projeto atrasado e você
consegue manter o clima interno em paz, mesmo diante da situação.
Momentaneamente pode até existir alguma energia mais densa, mas quando a
situação passa, aquilo não fica se remoendo em nós.
Mas, se os nossos filtros estiverem intoxicados de situações mal
resolvidas, conflitos com colegas e clientes, pensamentos e sentimentos densos,
e tudo o que podemos considerar como lixo energético pessoal, fica mais difícil
do nosso corpo usar os seus recursos próprios de limpeza e filtragem. E cá para
nós, há tantas coisas não ditas e a serem resolvidas nos ambientes empresariais
né? Muito trabalho, pouco tempo, altos níveis de exigência e etc. Tudo isso
dificulta que estejamos sempre atentos para a energia que emanamos.
E como não estamos leves e livres dessas cargas 100% do tempo,
precisamos ter recursos de limpeza para realizar uma espécie de “faxina” em
situações de emergência.
Respire (essa eu acho que tem em qualquer lugar que fale
desse assunto).
Sabe a capa de proteção do
Superman? Não, não é para usar, é para imaginar. Imagine uma espécie de
capa de proteção, como se fosse uma luz te protegendo, pode ser da cor que você
preferir ou precisar em cada momento. Lembra da capa de invisibilidade do Harry
Potter? O efeito é parecido, energias densas só grudam se houver abertura em
nós. Se usarmos nossa inteligência a nosso favor, estaremos sempre protegidos.
Crie uma tela mental positiva.
No português claro, pare de imaginar as coisas dando errado. Tenho clientes que
perdem o sono imaginando o que pode dar errado nas reuniões e tudo o mais.
Então relaxe e pense em boas coisas.
Use a sua voz interior de
forma positiva, dizendo a si mesmo palavras gentis, estimulantes. É isso mesmo,
converse sozinho e seja legal com você! No mínimo vai ser engraçado e você vai
se divertir um pouquinho. Dica: pode ser mentalmente, não precisa falar alto.
Defina seus limites pessoais,
criando um espaço sagrado em seu íntimo com afirmações de segurança, amor e
paz. Como diz o velho ditado “assombração sabe para quem aparece”, então
mantenha o seu interior em paz e estabeleça os limites que cada pessoa terá para
compartilhar da sua energia.
Se o lugar onde você trabalha permitir, tenha um espacinho sagrado, com algum objeto que te lembre de todo esse
campo energético, assim você sempre estará alerta em relação a essas influências.
Pode ser na sua mesa mesmo. Aqui na Maestro, eu e a minha sócia temos um espaço
com aromas, leituras, pedras e tudo o mais que nos ajuda a “limpar” a energia.
Nossa sala é até conhecida com a mais cheirosa do complexo, haha!
E o mais importante. Observe se não é você quem anda roubando energia
por aí. Em tantos momentos estamos tão fora de nós mesmos que nem percebemos
que somos nós a influência não tão positiva.
Com o tempo teremos mais dicas
sobre esse tema por aqui. E se alguém ficou com alguma dúvida, comente aqui
embaixo ou mande um e-mail. Tem o endereço aí no contato do blog.
:)